2009-01-27

Crise nas confecções

A Associação Nacional das Indústrias de Confecção vai apresentar sete medidas ao Governo, que considera essenciais para salvar o sector. Reunidos em Oliveira do Hospital, os industriais defendem medidas ao nível fiscal e esperam que o Executivo não discrimine os sectores nos apoios que está a dar para fazer face à crise.

Por sua vez, o NDEIB alertou, numa carta enviada ao Presidente da República, primeiro-ministro e governador civil de Coimbra, para "situações de desemprego e miséria nunca vistas" e apresentou uma série de medidas urgentes para atenuar a crise que se vive nas empresas do interior, nomeadamente a criação de um Gabinete de Crise em cada Concelho, "pois parece que ao Governo não chega a informação nua e crua sobre a situação real", pode ler-se na carta. Propõe ainda um período de carência por cinco anos para as operações bancárias contratadas pelas empresas, famílias e autarquias, e também um apoio "através do Orçamento do Estado", de 300 milhões de euros "para a banca poder renegociar os pagamentos aos seus fornecedores de capital", justificando que este apoio seria "claramente compensado" com as receitas fiscais das empresas e dos trabalhadores, que assim não perderiam o seu emprego.

Na referida carta, é ainda proposto que se reduza em 2 a 5 por cento as taxas de IRS e que as taxas do IRC no interior do país sejam estendidas a todas as empresas de mão de obra intensiva com mais de 250 trabalhadores. A carta termina recomendando "o bom senso dos homens, pois os políticos e outros altos dirigentes, de há muito anos a esta parte, não se têm preocupado com as empresas do interior".

E dos Paços do Concelho, que propostas vêm ?!

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