2010-05-31

Plataforma para o Desenvolvimento

Dia 26 de Maio de 2010 foi constituída, no Município de Oliveira do Hospital, a BLC.CERES.2G – Plataforma para o Desenvolvimento da Região Interior Centro. Os objectivos da Associação são o exercício de actividades de investigação e desenvolvimento experimental, de promoção da inovação e de apoio aos diversos sectores da actividade económica no seu âmbito de actuação.

Segundo José Carlos Alexandrino, Presidente do Município de Oliveira do Hospital, esta Associação visa potenciar a criação de empresas alternativas em Oliveira do Hospital e, caso venha a ter o desenvolvimento esperado, pode vir a resolver o problema da ACIBEIRA, com a recuperação faseada de alguns espaços daquele centro de negócios localizado em Lagares da Beira, para a instalação da nova plataforma. Para já ficará a funcionar na Zona Industrial de Oliveira do Hospital.

A BLC.CERES.2G pode:
a) Desenvolver acções que contribuam para a modernização e desenvolvimento local;
b) Reforçar a colaboração e as ligações entre os seus associados e dos seus associados com a comunidade científica e empresarial;
c) Promover e apoiar actividades de investigação e desenvolvimento nos seus domínios de actuação;
d) Implementar as acções tendentes à divulgação dos resultados das actividades de investigação e desenvolvimento e concretizar a sua implementação no ramo empresarial;
e) Fomentar e apoiar acções de formação de recursos humanos em articulação com outras instituições de ensino e científicas, numa perspectiva nacional e internacional;
f) Prestar serviços de consultoria e apoio técnico a pessoas singulares e colectivas, incluindo organismo da administração central, regional e local;
g) Promover, desenvolver e apoiar a criação de infra-estruturas e equipamentos de suporte à génese de iniciativas empresariais e de apoio tecnológico à modernização industrial;
h) Apoiar a criação ou actuação de unidades de investigação aplicada e de núcleos empresariais de tecnologias avançadas e participar na sua constituição;
i) Promover o registo de patentes e fazer a sua exploração;
j) Participar em projectos nacionais e internacionais que se realizem no âmbito das actividades que constituem o seu objecto;
k) Detectar e seleccionar fontes de financiamento para a sua actividade;
l) Permutar e difundir informações técnico-científicas;
m) Promover a criação e desenvolvimento de novos conceitos de negócio de interesse municipal, nacional e internacional.

É a seguinte a Comissão Instaladora:
João Nunes, Helena Freitas e Paulo Serra e Silva, em representação do Município de Oliveira do Hospital; Jorge Almeida em representação da ESTGOH; Mário Vicente em representação do NDEIB;

2010-05-22

O fim de um Jornal ?

Um dos problemas de estar no meio de uma revolução em curso é que nossa excitação com o futuro muitas vezes tolda a percepção em relação ao presente, ao mundo real que ainda dita as regras (o mundo dos €€€).

O que podemos dizer, hoje, é que os mais jovens preferem a informação através da internet a ter de sujar as mãos abrindo jornais. O que podemos dizer é que os sites de conteúdos e informações ainda não descobriram uma maneira de se auto-financiar. Que há espaço para muitas experiências na rede, mas não há dinheiro de investidores. Que credibilidade, quando se trata de informação, é muito importante. Que as marcas dos grandes grupos de multimédia guardam uma forte imagem de credibilidade, mas estão a perder relevância nos sistemas de busca na internet. Que grande parte dos jornalistas andam alheios e atrasados em relação a quase tudo o que acontece na rede.

Confesso que não consigo imaginar um fluxo constante de informações bem apuradas, razoavelmente isentas e editadas com critério, sem uma estrutura parecida com a de um jornal. Para a sociedade estar bem informada sobre seus políticos, os seus governantes, sobre as empresas, a economia, será necessário algum modelo que inclua profissionais comprometidos exclusivamente com esta função.

Para o Henrique Barreto e CBS - quando um jornal acaba, é também a voz do povo e da liberdade que se cala. É uma voz a menos na nossa comunidade, um decréscimo da nossa liberdade de escolha e na pluralidade de opiniões. Obrigado por nos ter trazido, a todos - aos "crentes e aos não crentes" - a LUZ. Faço votos para que continue a “andar por aí”...

2010-05-20

OHP - De Vila a Cidade

Vai para 17 anos que Oliveira do Hospital é cidade, mas quem sabe o dia em que foi efectuada a elevação da sede do município a cidade?





1993 – As vilas de Amora, Esmoriz, Marco de Canavezes, Oliveira do Hospital, Paços de Ferreira, Seixal, Vale de Cambra e Vendas Novas passam a cidade.

2010-05-19

Desemprego - OHP

Em Março de 2010 eram 752 os desempregados do concelho.

Em Abril de 2010 passam para 878 desempregados.

Mais 126 pessoas foram parar ao desemprego.

Vai lindo isto, vai. Ai quando os cursos do IEFP acabarem...

2010-05-13

Ministra do Ambiente em OHP


PROGRAMA

09h30 Recepção / distribuição de documentação


10h00 Sessão de abertura
Presidente do Rotary Club de Oliveira do Hospital, Carlos Carvalheira
Presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital, José Carlos Alexandrino


10h30 Plano Nacional de Barragens: Contributo para o Combate às Alterações Climáticas
Moderadora - Helena Freitas (Directora do Jardim Botânico da Universidade de Coimbra, Presidente da Sociedade Portuguesa de Ecologia, Vice-Presidente da Direcção da Federação Europeia de Ecologia)
Conferencista - Orlando Borges (Presidente do Instituto da Água)

11h00 Interrupção para café

11h30 Polis Rios: Estratégia e parceria – Estado/Autarquias/Privados
Moderadora - Helena Freitas
Conferencista - José Pinto Leite (Coordenador do Programa Polis)

12h00 Reaproveitamento / Reutilização da Água: Manual de Boas Práticas
Moderadora - Helena Freitas

Conferencista - Jaime Melo Baptista (Presidente do Conselho Directivo da ERSAR – Entidade Reguladora dos Serviços de Água e Resíduos)
Conferencista - Helena Marecos (Professora Coordenadora do ISEL)


12h30 Debate

13h00 Interrupção para almoço

15h00 Inovação e Criatividade: A Nova Cultura da Água
Moderador - Manuel Pássaro (Director do Departamento de Planeamento e Projectos da Sociedade Ponto Verde)
Conferencista - Margarida Ruas Gil Costa (Assessora da EPAL / WASA-GN)


15h30 Água – O preço da qualidade e a qualidade do preço
Moderador - Manuel Pássaro

Conferencista - João Pedro Rodrigues (Presidente do CA da Águas do Zêzere e Côa)

16h00 Portugal sabe cuidar da sua água?
Moderador - Manuel Pássaro

Conferencista - Francisco Ferreira (Dirigente da Quercus)

16h30 Debate

17h00 Sessão de encerramento
Governador Rotary do Distrito 1970, Manuel Cordeiro
Ministra do Ambiente, Dulce Pássaro

2010-05-02

Prazos de Pagamento

O prazo médio de pagamentos, registado pelo Município de Oliveira do Hospital, aumentou no período entre 30-09-2009 e 31-12-2009.

Assim, em 31-12-2008, 31-03-2009 e 30-06-2009 o prazo médio de pagamento era de 10 (dez) dias. Em 30-09-2009 passou para 12 dias e em 31-12-2009 passou para 14 dias.

Mesmo com um aumento de 40 % nos prazos de pagamentos, o Município de Oliveira do Hospital encontra-se entre os 30 Municípios que mais atempadamente pagam aos seus fornecedores.

A informação, mais detalhada, encontra-se aqui:
https://appls.portalautarquico.pt/PortalAutarquico/ResourceLink.aspx?ResourceName=Lista%2bPMP_30042010.pdf

2010-05-01

Dia do Trabalhador - 1º Maio

Certamente que este não será um dos melhores anos para celebrar o Dia do Trabalhador. A crise internacional, as perspectivas do FMI, o ataque constante e sistemático de que o nosso país é alvo por parte dos especuladores, o nosso atraso conjuntural e a nossa constante incapacidade de “dar a volta ao assunto”, não deixam antever um futuro fácil.

Por conseguinte, o 1º de Maio deve ser um dia de reivindicação mas, sobretudo, um dia de reflexão para empregadores, trabalhadores e legisladores.

Desde logo, deve ser um dia de reivindicação: de melhores condições de trabalho, de melhorias salariais, de avanços na protecção do emprego e dos trabalhadores. E, numa altura em que se pede – ou melhor, exigem – sacrifícios por parte de todos (sendo que a maior parte desses sacrifícios acabará por recair nos trabalhadores), é chocante que haja gestores públicos a receber prémios de valores tão elevados. É obrigatório que acabem, rapidamente, assim como acabaram alguns dos “privilégios” que os trabalhadores possuíam (os novos tempos a isso obrigaram).

No entanto, os trabalhadores, longe de apenas exigir, devem também considerar as dificuldades actuais das empresas e fazer um esforço por serem entidades activas nos processos de mudança das empresas, instruindo-se mais e em áreas mais específicas. Pensar nisto é, no nosso quotidiano, fundamental para qualquer trabalhador. Não podemos esquecer que os trabalhadores portugueses estão, na UE, na lista dos que menos produzem por hora e dos que menor formação para o trabalho possuem.

Por fim, têm os legisladores - ou seja, os políticos - de estudar e repensar os modelos de emprego, apoio às empresas, apoio à formação profissional, estudo das formas de trabalho, segurança no emprego, combate à evasão fiscal e aos falsos recibos verdes, etc.

O ciclo económico faz-se entre as famílias e as empresas. Urge encontrar formas que protejam os trabalhadores e incentivem a criação e crescimento das empresas. O problema é que, neste caso, a questão em Portugal já há muito que deixou de ser a luta de classes… O problema é agora, em todos os lados, de mentalidades.