2009-02-20

Oliveira em festa

De 7 a 15 de Março, terá lugar, em Oliveira do Hospital, a XVIII Festa do Queijo Serra da Estrela, Mel e Enchidos, este ano com direito a Rádio (nacional) e Televisão. Não há nada como um ano de eleições, é só esforço e dedicação...


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Mensagem do Presidente da Câmara Municipal

Prezados Munícipes,

A Câmara Municipal vai levar a efeito, no dia 14 de Março, a XVIII Festa do Queijo Serra da Estrela, Mel e Enchidos.

Com este certame pretendemos incentivar, mobilizar e apoiar os produtores que se identificam com os princípios genuínos dos nossos produtos endógenos. O Mel, os Enchidos, o Vinho do Dão, o Artesanato, o Coleccionismo/Velharias, a Música Tradicional, a Gastronomia desenvolvida pelos nossos Restaurantes e naturalmente o melhor Queijo Serra da Estrela que se produz em toda a Região Demarcada, constituem os pontos fundamentais e de atracção desta Festa/Convívio.

Em colaboração com a Confraria do Queijo Serra da Estrela, pretendemos valorizar ainda mais esta iniciativa, não só ao nível das actividades que se irão realizar, mas também através da presença de Confrarias Nacionais e Estrangeiras. É meu desejo que todos os participantes nesta Festa possam divulgar e comercializar os seus produtos, aproveitando também estes dias para conviverem, confraternizarem e trocarem experiências.

Só assim podemos dar projecção regional e nacional a este certame. Este ano a TSF irá transmitir em directo para todo o país este evento dando-o a conhecer a mais portugueses e no dia anterior a RTP1 fará um directo a partir da Bobadela, durante o programa “Portugal no Coração”.

A todos os que, ao longo destes anos, têm contribuído para a promoção dos genuínos produtos do nosso Concelho e para os que contribuem para a realização desta Festa, o meu muito obrigado.

Um abraço amigo,

O Presidente da Câmara Municipal,
Mário Américo Franco Alves

2009-02-19

Ele aí vai, sem medo...

Diário de Coimbra - 19-02-2009


Militante do PCP lidera Assembleia Municipal do PS

«É uma aliança estratégica com o PS e contra Mário Alves».

Sem “papas na língua” António Lopes, ex-militante do PCP, empresário de sucesso e um dos grandes beneméritos do concelho, assume a sua candidatura à Assembleia Municipal de Oliveira do Hospital pelo PS.

Admite que «pode não ser a atitude politicamente mais correcta», mas «é aquela que me resta», diz o empresário, que foi o cabeça de lista nas últimas autárquica pelo PCP e eleito para a Assembleia Municipal, para além de presidir à Assembleia de Freguesia de Vila Franca da Beira. O empresário, com interesses especialmente ligados à construção civil e mais recentemente à Comunicação Social, confessa que se viu forçado a afastar-se do PCP, muito embora afirme que «me vou manter comunista até ao final da vida». E não deixa de equacionar a possibilidade de, «um dia, voltar a ser militante do partido». Todavia, foi “necessário”, em seu entender, “cortar a corrente” que o ligava ao partido, pois «o PCP entendeu que há mais mundo para além de Oliveira do Hospital e eu sempre fui um militante disciplinado». Com o “suporte partidário” em causa, António Lopes fez questão de se manter na política activa, pois, «como cidadão tenho compromissos para com o meu concelho». Mas, mais que isso, move-o uma verdadeira “fobia” política contra Mário Alves. De resto, sempre disse que, caso Mário Alves fosse novamente candidato, estaria no terreno «para o combater», e é isso mesmo que se prepara para fazer, desta feita sob a bandeira socialista. O actual presidente e candidato do PSD à Câmara de Oliveira do Hospital é, pois, o “alvo preferencial” de António Lopes. «Nunca questionei a sua honestidade e reconheço o seu esforço e capacidade de trabalho, mas não lhe reconheço capacidades de diálogo e uma visão de futuro, que considero fundamentais para o concelho de Oliveira do Hospital», afirma António Lopes.

“Não podia gerir a Câmara por telemóvel”.

Esta oposição “visceral” a Mário Alves e a vontade de «trabalhar para o meu concelho», quase o catapultaram para uma candidatura à Câmara Municipal, onde o “duelo” seria efectivo. O empresário reconhece isso mesmo, mas adianta não ter «vida para isso». «Nunca poderia ganhar a confiança das pessoas e depois traí-la», diz, adiantando que «em nome da honestidade não o posso fazer», tendo em conta «as limitações de tempo, devido à minha vida empresarial». «Não podia gerir a Câmara pelo telemóvel», «é um trabalho que exige muito tempo, estudo e reflexão e eu não tenho essa disponibilidade». «Não poderia estar a tempo inteiro e nunca admitiria estar em part-time», conclui, justificando, desta forma, o porquê de não assumir uma candidatura à Câmara de Oliveira. Afastado do PCP, António Lopes procurou “saídas” e acabou por se afirmar como «uma das pessoas que mais impulsionou a candidatura de José Carlos Alexandrino à Câmara». Amigos de longa data, e “vizinhos” de freguesia (Vila Franca da Beira e Ervedal da Beira), Lopes e Alexandrino foram, também, colegas na Assembleia Municipal e são actualmente os dois “homens forte” do PS, um para a Assembleia, outro para a Câmara. Mas o diálogo político não se fica por aqui, pois António Lopes não se escusa de afirmar publicamente a consideração que tem por José Carlos Mendes, líder da concelhia social-democrata, e afirmar que «todos nós, pessoas de bem do concelho, entendemos que temos de mudar, pois conhecemos a força do caciquismo». Diz ainda que o que as estruturas dirigentes do PSD estão a fazer a Mendes e à secção local «é inqualificável», «um aviltamento contra os princípios democráticos».

“Não queria ser um elemento desestabilizador”

António Lopes desvinculou-se do PCP no final do ano passado, depois de ter sido o primeiro eleito directo do partido para a Assembleia Municipal em 2005. Em finais de 2007 pediu a suspensão do mandato, meses após ter abandonado a presidência da Assembleia de Freguesia de Vila Franca da Beira. Foi, confessa, «uma tentativa para ver se as cosias se compunham», o que acabou por não acontecer e, em finais de Novembro do ano passado renunciou ao mandato.«O ideal do PCP está correcto, não tenho qualquer discordância com o partido», diz, admitindo que «vou ser sempre comunista» e, «se me deixarem hei-de regressar ao partido». As razões para o abandono passam por «um conjunto de situações e acontecimento públicos, que envolveram o meu camarada João Abreu», presidente da Junta de Freguesia de Meruge. A “gota de água” aconteceu, recorda quando pediu «uma auditoria à Câmara, uma ideia que não era minha, era do partido, e que cumpri como militante disciplinado». O autarca de Meruge opôs-se à proposta e “saiu” em defesa de Mário Alves. «Tive de me afastar, não queria dar esse espectáculo, não queria ser um elemento desestabilizador do partido». «Perante as incompatibilidades que surgiram, não queria ser mais um Mário Alves, dentro do partido a combater o partido», refere, aludindo à crispação assumida entre a Concelhia do PSD e o presidente da autarquia. «Não estando reunidas as condições para continuar a ser militante, só me restou sair», diz ainda, confessando que, entretanto, ainda «tentou fazer uma aliança entre o PS e o PCP», que também «não resultou». «Fiz tudo para defender os interesse do partido e do concelho», refere, sublinhando que «ninguém espere que diga mal do PCP, porque nunca o vou fazer».

PCP lamenta decisão de Lopes.

Num lacónico comunicado emitido ontem à tarde, a Comissão Política Concelhia de Oliveira do Hospital do PCP lamenta a decisão de António Lopes, sobretudo porque surge «num contexto em que o Governo PS tem aplicado as políticas de direita que tanto têm prejudicado os trabalhadores, os micro, pequenos e médios empresários, os agricultores e o povo em geral do nosso concelho e de todo o país».Relativamente ao futuro, PCD e CDU afirmam ter «projecto, causas e convicções», e adiantam que «continuaremos a exigir a ruptura com estas políticas». Referem ainda os «inúmeros exemplos de boa gestão autárquica, desenvolvidos a favor das populações», como tem acontecido nas juntas de freguesia de Meruge e Vila Franca da Beira.

2009-02-18

Para os amantes do Queijo...

O Queijo Serra da Estrela DOP, vulgarmente chamado Queijo da Serra, é um queijo curado, com pasta semimole, amanteigada de cor branca ou amarelada. É feito a partir de leite de ovelha, na região da Serra da Estrela. É considerado o melhor queijo de Portugal.

É produzido com leite de ovelhas das raças Bordaleira Serra da Estrela e/ou Churra Mondegueira, coalhado pela flor do cardo (Cynara cardunculus L.), planta nativa da região. O peso varia entre 0.7 kg e 1.7 kg. Produzido no Inverno, o seu êxito dependia, outrora, da temperatura das mãos das mulheres que o fabricavam nas frias casas de granito típicas da arquitectura da região.

DATAS DE REALIZAÇÃO DE FEIRAS DO QUEIJO SERRA DA ESTRELA:

AGUIAR DA BEIRA - Feira e Festa do Pastor e do Queijo da Serra, na freguesia de Pena Verde, a 18 de Fevereiro.

CELORICO DA BEIRA - Feira do Queijo da Serra da Estrela, de 20 a 22 de Fevereiro.

SEIA - XXXII Feira do Queijo de Seia, a 21 de Fevereiro.

GOUVEIA - Festa do Queijo, de 20 a 24 de Fevereiro, e Feira do Queijo, a 22 de Fevereiro.

MANTEIGAS - XIV Mostra de Actividades e Feira de Artesanato, Expo-Estrela Manteigas, em Manteigas, de 21 a 24 de Fevereiro, e Mercado e Prova de Queijo Serra da Estrela, a 24 do mesmo mês.

TÁBUA - XX Feira do Queijo, a 14 de Março.

TRANCOSO - VI Feira do Fumeiro, dos Sabores e do Artesanato do Nordeste da Beira, de 6 a 8 de Março e 14 a 15 do mesmo mês.

OLIVEIRA DO HOSPITAL - XVIII Feira do Queijo Serra da Estrela, Mel e Enchidos, em Oliveira do Hospital, a 14 de Março.

2009-02-17

Será mesmo verdade ?

A julgar pela página principal do Correio da Beira Serra vamos ter as eleições autárquicas mais "movimentadas" de sempre, em Oliveira do Hospital. Não há fome que sempre dure...



2009-02-08

Toda a ajuda é pouca...


Chegou ao fim a votação proposta pelo Observando OHP – Quem acha que deveria ser o candidato do PS nas Autárquicas 2009? A todos os que participaram, o nosso bem-haja.

Porquê esta sondagem? Porque o PS é (teoricamente) o partido que mais hipótese tem de suceder ao PSD na governação da autarquia. Também porque o “tabu” que lançou sobre o seu candidato a isso obriga. Finalmente, porque (parece) toda a ajuda é pouca...

Como é normal e natural nestas coisas, a “sondagem” vale o que vale e permitirá, certamente, as mais variadas leituras. Existem, no entanto, situações que gostaríamos de destacar, por exemplo:

• A excelente prestação de Maria José Freixinho (a candidata do PS nas Autárquicas 2005);

• A boa prestação de José Francisco Rolo, (Presidente da Comissão Politica do PS local);

• O facto de uma boa parte dos votantes preferirem “outro” candidato;

• O facto de, estranhamente, tanto António Lopes como António Campos não terem “descolado” dos seus concorrentes na sondagem;

• O facto de o putativo candidato do PS (fazendo fé na imprensa local - José Carlos Alexandrino) ter uma péssima prestação nesta sondagem – para início de “conversa” não está mal...

Porque, de facto, todos somos poucos, o Observando OHP espera ter contribuído para ajudar à mudança que se mostra necessária.

II - E eles aqui tão perto...

Autarquia de Arganil avança com Projecto de reabilitação da antiga Cerâmica Arganilense

“Trata-se de um programa funcional ambicioso, exigente, mas que garante a sustentabilidade de todo o projecto”, referiu o presidente da Câmara Municipal de Arganil, revelando que na Antiga Cerâmica Arganilense vai funcionar um complexo de piscinas aquecidas, um auditório com capacidade para cerca de 250 pessoas, uma área reservada ao comércio e o espaço da “Casa das Artes”.

Quanto à piscina municipal aquecida, vai permitir “a formação desportiva para todos, especialmente para os mais jovens, que ganharão um espaço lúdico essencial que integrará ainda um Health Club”.O novo auditório a ser instalado, “constitui uma aposta no Turismo de Negócios”, constatou o autarca, esclarecendo que esse espaço destina-se à realização de conferências, colóquios, seminários, congressos e workshops de diferentes áreas profissionais. “A área reservada ao comércio deve ser encarada como uma oportunidade para os nossos comerciantes locais”, defendeu, explicando que, por outro lado, o espaço da “Casa das Artes”, destina-se aos artesãos, artistas e criadores, “que queiram partilhar ao vivo os seus saberes, expor e vender os seus produtos”.

No que respeita ao financiamento desta obra, constatando que este projecto “envolve montantes financeiros elevados”, Ricardo Pereira Alves referiu que quando se fez o seu planeamento a Câmara contava apenas com o orçamento da autarquia, motivo que levou a alargar o prazo de execução da obra para três anos. Contudo, o edil anunciou que “está já garantido, após um processo longo de negociações para a contratualização entre a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro e a Comunidade Intermunicipal do Pinhal Interior Norte, um financiamento comunitário de 1 500 000 euros”.

2009-02-03

I - E eles aqui tão perto...

Autarquia de Tábua avança com Projecto do Centro Cultural

O concurso da empreitada do novo Centro Cultural vai ser lançado ainda no primeiro trimestre deste ano, no valor aproximado de 1.300.000,00 €.Este espaço vai permitir reunir pessoas interessadas em cultura, manter um constante incentivo à criação e descoberta de arte, difundir a cultura entre a população, informando sobre suas mais diversas formas, desde a origem até suas mais novas manifestações.

Vai oferecer também um vasto espectro de excitantes eventos culturais em várias áreas, dar a artistas novos assim como a artistas já estabelecidos a oportunidade de apresentar o seu talento, melhorar cada vez mais a qualidade dos nossos eventos e visa não ser um templo de arte cerimonioso, mas sim um espaço vivo de encontro.

A infra-estrutura vai dispor de um auditório com capacidade para 250 cadeiras, um bar de apoio, foyer, instalações sanitárias para o público e zonas técnicas para a projecção e operação luminotécnica e som.

2009-02-01

Dinheiro mal gasto?

O senhor Presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital, tem tentado (e convenhamos que tem conseguido) passar para a opinião pública, ao longo dos seus mandatos, uma imagem de seriedade, honestidade e de rigor, a que não é alheio o facto de se lhe não conhecer grandes riquezas ou grande património e continuar a percorrer os caminhos do concelho com o carro “que o pai lhe deu”, o já célebre Toyota Starlet branco.

Para além disso é notório que gosta de ser (re)conhecido como homem que, na câmara, gosta de rentabilizar ao máximo os dinheiros públicos. Não querendo de forma alguma questionar a sua seriedade, honestidade ou rigor, deixo apenas alguns exemplos recentes daquilo que não pode ser considerado uma boa gestão de dinheiros públicos (leia-se, dinheiro de todos nós), nomeadamente face ao retorno que os mesmos investimentos tiveram, a saber, iluminação de natal, boletim municipal e a peça "o meu menino".


Certamente que existem, neste concelho, situações mais prementes onde se possam "gastar" cerca de 30.000 €.


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