2006-12-26

Ano Novo, Vida Nova ?

A passagem de ano, geralmente é precedida por alguns momentos de reflexão sobre o ano que finda e o novo ano que se inicia. É uma época em que a maioria das pessoas efectua o seu balanço pessoal, profissional e social. Faz-se uma retrospectiva da vida que se tem tido e se esse percurso está de acordo com as nossas expectativas, objectivos e sonhos e ao mesmo tempo planeia-se um aperfeiçoamento desse rumo ou mesmo uma mudança de paradigmas, visando um outro estilo de vida, ou uma melhor qualidade de vida.

Costuma-se dizer nesta época de passagem de ano "Ano Novo, Vida Nova", mas será que realmente temos a coragem e a vontade de modificar alguma coisa na nossa Vida, ou simplesmente continuaremos a manter o mesmo paradigma da rotina do dia-a-dia, em que vamos deixando o tempo passar e a Vida correr? Esta é a altura ideal para fazer essas reflexões, mas ao mesmo tempo para estar aberto a outras ideias, estilos de vida e também usar essas conclusões para colocar em prática aquilo que sistematicamente vamos adiando.

Não se vislumbram, a nível político local, medidas credíveis e devidamente ponderadas que nos possam tirar deste buraco em que quem nos têm governado nos enfiou. As prioridades continuam a centrar-se nas obras emblemáticas, para quando por elas passarem poderem proclamar que foram os seus mentores, o mesmo fazendo amanhã os seus filhos, depois os netos a lembrarem que foi no tempo do avô e assim por diante.
Infortunadamente, em Oliveira do Hospital, fazer política é cada vez mais raciocinar com pouca clareza e aceitar a participação num jogo viciado onde quase tudo o que se diz é uma espécie de bênção de promessas e de enganos, cuja única finalidade se resume, para alguns, à necessidade da conquista do poder a todo o custo.

Assim, parece adequado pedir aos Oliveirenses que façam uma retrospectiva sobre o ano de 2006, já que este foi, seguramente, o mais “agitado” ano político desde o 25 de Abril de 1974. Por isso, atreva-se! Comente. Por Oliveira.

Votos de que todos os vossos sonhos se realizem no Ano 2007.

7 comentários:

Anónimo disse...

Ora meus amigos, boa noite,
para o autor que não sei se saberá, ainda hoje quando me desloquei para Oliveira do Hospital, ao passar na maravilhosa rotunda do Senhor das Almas, estive parado cerca de 20 minutos, dado uns ditos camions não conseguirem lá passar, além da policia, tiveram que retirar um sinal que se encontrava na mesma para os ditos camiões passarem.
Vergonhoso, todo o trânsito parado que durou cerca de 20 minutos até o trânsito começar a fluir.
Como qualquer cidadão pode confirmar, havia imensos carros e os vizinhos concrteza que se aperceberam.
Cumprimentos e votos de um feliz ANO NOVO, e que 2007 nos traga estradas melhores e mais largas.

Anónimo disse...

Essa do ano mais agitado desde o 25 de Abril foi boa. Resta á saber para quem.

Anónimo disse...

http://www.ipetitions.com/petition/contratlebs/tlebs-56.html

Anónimo disse...

caro observador,
como já faz parte do panorâma opinativo - politico cá do burgo fica para si também um desafio:
continue atento, opinativo e alertador das consciências.

Já agora, vá também apontando umas soluções ... e como as tornar realidade.

A mudança (desejada)faz-se com todos.
O desenvolvimento é um desafio para todos.

Continue observador.
Cá estaremos para as curcvas em 2007... como sempre.

Anónimo disse...

Como é costume ler-se n’O Jumento, “Afixe-se”!

”O dr. Paulo Teixeira Pinto solicitou uma audiência ao Procurador-Geral para apresentação de cumprimentos e este concedeu-a e lá estavam os jornalistas para filmar o distinto presidente do Millennium à saída.
Uma dúzia de gestores bem pagos organiza uma cerimónia no Beato e o país passa uma semana a discutir propostas que nenhum partido vai assumir e até o Presidente da República recebe o presidente da Vodafone investido nas funções de representante da nova inteligência lusa.
O primeiro-ministro inaugura cem metros de auto-estrada e vai carregar no botão (fora do tempo!) sempre que o Belmiro de Azevedo faz uma qualquer implosão (aguardemos pela implosão da PT), o ministro da Saúde vai explicar a meia dúzia de médicos como funcionam o controlo electrónico da assiduidade, o ministro do Trabalho e Solidariedade Social vem explicar como morreu a Sofia e o da Economia organiza uma cerimónia pública cada vez que se inaugura uma mercearia.
O relacionamento entre o poder e os cidadãos e as empresas é o típico de uma junta de freguesia mal escolhida, a comunicação social actua como um jornal local transformando o mexerico em acontecimento nacional, os ministros e secretários de estado transformam-se em governantes de trazer por casa, o país tende a transformar-se numa autarquia (autarcia?). As nossas televisões dedicam a véspera do Ano Novo a contar os foguetes que vão ser disparados e começam um ano com um filme pornográfico para que os portugueses iniciem o ano aliviando as suas mágoas. (E as suas tensões!)
Se ao nível nacional todos nos comportamos como se Portugal fosse uma junta de freguesia (mal escolhida!), o contexto internacional também aponta nesse sentido: muito do que influencia o país é consequência da decisão de terceiros. Não são os portugueses que elegem o presidente dos EUA mas, este, influencia mais a sua vida do que o nosso presidente da República; foi ele que marcou a vida do país nos últimos anos e ainda andamos enrolados a tentar saber quantas vezes a CIA usou os aeroportos ou o espaço aéreo nos seus voos “turísticos” com destino a Guantánamo.
A política monetarista do Banco Central e o constrangimentos decorrentes do Pacto de Estabilidade e Crescimento reduzem a política económica a pouco mais do que a uma gestão de mercearia, a maior ambição de um ministro das Finanças é ouvir um elogio de Joaquín Almunia (Comissário Europeu para os Assuntos Económicos e Monetários) e qualquer funcionário da Comissão fala de Portugal como se fosse o presidente da FPF a referir-se ao Gil Vicente.
É um facto que somos um pequeno país, com as dimensões geográficas que a história nos reservou e das quais não nos podemos livrar, mas poderíamos ser um povo com a grandeza que gostamos de evocar para espantar as vergonhas que nos afligem, poderíamos ter mais ambição e evitar a pequenez em que nos estamos a transformar. “

( d' O Jumento, 4/1/07 )
Nanismo endócrino?

Anónimo disse...

Or Amigos, Bom Dia ! Tenho lido com atenção todos os vosos comentários. No entanto, tenho apena um comentaro a fazer. è certo que muita gente se queixa do que se apssa em Oliveira do Hospital, que o Prof. mario Alves isto, que o outro aquilo... Mas por acaso ja se aperceberam, que apesar de todas estas criticas (e pelo que me parece da grande parte dos Oliveirenses) quem nos "governa" nesta tão "bela Quinta privada" é exactamente a mesma pessoa que elegeram. Logo, se toda a gente se quixa, como é que ele foi parar novamente a Camara? Não terá sido graças as mesmas pessoas que tanto o criticam? Tenham consciência e pensem q para as coisas mudarem, todos temos de nos esforçar, em vez de falar mal, criticar e no final de contas, nas eleições, irem de "rabinho entre as pernas" ás mesas de eleições e votar nessas mesmas pessoas. Quem votou neles que se responsabilize. Eu, graças a deus, tenho a minha consciência completamente tranquila.
Continuação de Bom Ano.

Anónimo disse...

Eu também.
O meu voto está cristalizado e cai sempre onde deve.PCP/CDU.
Portanto eu não tenho culpa.Não votei nele!

José Simões