2007-01-22

Câmara atribuíu subsídios

"A Câmara Municipal, em reunião ordinária do dia 19 de Janeiro do corrente ano, deliberou, por unanimidade, atribuir subsídios no montante de 56.832,08 €"

Na minha opinião a política do subsídio é uma solução empacotada que, para além de desresponsabilizar a Autarquia, demitindo-a do papel de coordenadora das actividades a desenvolver pelos seus parceiros assim como do apoio que deve ser prestado na tentativa de captação de apoios financeiros e outros, promove de uma forma deliberada e quase generalizada a “mendicidade” e a “subserviência política”.

Nos dias de hoje, vamos assistindo a uma política de "subsídio dependência", subsídios que além de insuficientes são, em muitos casos, distribuídos de forma injusta, incorrecta e sem definição de critérios objectivos. Não gosto de ver dirigentes, em dificuldades, "mendigando" o subsídio junto da Autarquia, correndo vezes sem conta para os Paços do Concelho, pedindo e voltando a pedir, como se de um favor se tratasse. É conhecido o esforço, muitas vezes inglório, que as Juntas de Freguesia fazem para conseguirem obter a aprovação dos projectos, candidaturas e respectivo financiamento (mesmo aquelas que são da mesma família politica). A burocracia, o custo do projecto de candidatura, a falta de apoio político e a recusa por parte de alguns autarcas de serem subservientes são, normalmente, os factores que conduzem ao seu insucesso.

Vivemos numa sociedade em que nada se faz sem dinheiro, penso no entanto, que a relação Autarquia/Juntas de Freguesia terá, necessariamente, que se desenvolver, no sentido de fortalecer e encorajar o dinamismo que o concelho conheceu outrora. Acreditando na capacidade das nossas gentes e com elas abraçar o seu (nosso) projecto, com a perspectiva de que é essa a verdadeira obrigação da Autarquia, a qual tem de assumir um papel de dinamização, valorização, coordenação e conjugação dos diversos esforços.

A Câmara Municipal deveria apoiar as Juntas de Freguesia e, porque não, outras Associações ou Colectividades, através da criação de um gabinete que pudesse centrar a sua actividade na prospecção de oportunidades, realização de candidaturas a fundos e apoios de outras entidades, bem como para o apoio na realização de novos projectos.

Nesta matéria, o nosso concelho tem sido um dos maus exemplos no aproveitamento de fundos comunitários. Atendendo ao novo quadro comunitário de apoio que aí vem, estes resultados têm que ser invertidos rapidamente e para isso, tem que se trabalhar, obrigatoriamente, de forma diferente.

Conseguir este objectivo está ao nosso alcance. Para isso temos que contribuir todos, diariamente, com as nossas críticas, as nossas sugestões e com uma postura de quem quer ir ao encontro do futuro. É uma questão de estratégia, de vontade política, mas, sobretudo de ânimo para trabalhar.

6 comentários:

Anónimo disse...

Vai adiantar de muito vai, o homem não vê nada, para além do seu ego. Ele é que sabe, ele é que manda, ele é que diz como é.
E depois, quanto mais informados forem os Presidentes da Junta, ou das Associações, ou das Colectividades, pior para ele. Interessa é que sejam pouco esclarecidos. Como diz o ditado, em terra de cegos quem tem um olho é rei.
Quanto ao "povo" de Oliveira do Hospital tem tudo aquilo que merece, porque o homem não foi lá parar sem ajuda.
Querem outros? Nas próximas eleições pensem em votar noutra coisa que não seja as "setas viradas para cima".

Anónimo disse...

É o que o povo quer, é andar de mão estendida!
A continuarem estas mentalidades dentro de 10 - 15 anos Oliveira do Hospital ainda vai conseguir ser pior do que a Pampilhosa da Serra. Se pensam que estou a brincar olhem para trás e vejam onde se situavam concelhos como Carregal do Sal, Tábua, Arganil, Gouveia e comparem-nos com Oliveira do Hospital dos dias de hoje. E não se esqueçam que os outros concelhos vão evoluindo e nós TAMBÉM NÃO.

Anónimo disse...

Falam falam, mas não vos vejo fazerem nada. Ainda não conseguiram perceber uma coisa simples, que é o facto de o MÁRIO ALVES ser o PRESIDENTE da Camara e, pelas minhas contas, vai continuar a ser durante muitos anos, porque nem no PS nem na "oposição interna" do PSD se vislumbra alguém mais esperto e capaz do que ele. E depois não convém sempre lembrar o seguinte - é que ainda passou pouco tempo desde que o homem vos deu uma "abada" a todos vós, profetas da desgraça, do PS, CDS e PCP.
Portanto metam a viola no saco e CALEM-SE.

Anónimo disse...

Não são as "setas" é a chaminé.
Eu não voto na chaminé! Nunca!!

Mario Alves não seu abada nenhuma ao PS, CDS ou PCP... Mario Alves deu é um abada ao concelho.
Quem perdeu ~foi o concelho.
Não percebeu?!´~

Então observe a pasmaceira e o atraso de vida que vai por todo o concelho.

NEM PSD NEM MARIO ALVES!!!

Anónimo disse...

A propósito de subsidios, começam agora a perceber o alcance dos mesmos? Numa convenção autárquica promovida pelo partido mais votado no concelho apenas 4 dos 16 presidentes de Junta eleitos pelo PSD marcaram presença!
Será que foi prometido algo aos outros? Ou foram alvo de ameaças, conforme se vai dizendo por aí?
O facto é que algo vai muito mal com este tipo de governação que o Presidente da Camara vai impondo no concelho.

Anónimo disse...

Parece que as "esmolas" que o Sr. Presidente da Camara "dá" aos autarcas das Juntas de Freguesia estão cada vez mais custosas de sair do Municipio. Ao que ouvi por aí dezer só de pois de saber se é contra ou a favor de determinada facção política do PSD é que as verbas são desbloqueadas.
E esta, hei?