Faz hoje exactamente um ano que decidi iniciar esta aventura, que dá pelo nome singelo de "Observando OHP". Porque acreditava (e acredito) que era um espaço que fazia (e faz) falta na sociedade Oliveirense.Para ser mais objectivo, deveria chamar-lhe uma ciber-aventura, mas, na realidade tratou-se até agora de uma experiência objectiva, enriquecedora e que me permitiu uma partilha de ideias e pontos de vista, revelando-me um conjunto de gente interessada, em simultâneo com um conjunto de gente informada (e porventura de outros que nem tanto, mas esses são os riscos dos blogs e dos comentários on-line).
Não creio que seja o tempo para efectuar qualquer tipo de balanços. No fundo não passa de mais uma das muitas efemérides que nos fomos habituando a referenciar ao longo da nossa existência. O verdadeiro balanço, esse sim bastante fiável, parece-me estar mais na caixa de comentários do que propriamente naquilo que eu possa vir a escrever, ou pensar, acerca desta experiência.
Jamais um juiz em causa própria foi imparcial. Poderá tentar ser isento, mas jamais imparcial!
A todos os que me têm visitado, envio um sincero muito obrigado, acompanhado de um abraço amigo.
A todos, bem hajam! Voltem sempre!
5 comentários:
PARABÉNS!!!
Continue a escrever como nos tem habituado.
Raramente costumo comentar, no entanto, assiduamente visito este espaço.
Muitos parabéns. Vá continuando, que bem necessário é. Já agora volte aos temas iniciais, dando conta do que a "tropa" da "casa branca" vai fazendo. O povo precisa de saber o que por lá se vai passando.
Parabéns. este tipo de liberdade de expressão tem permitido o abrir de novos horizontes e dar a conhecer "muitas verdades" que "ontem" nos eram condicionadas por chantagens pessoais. Força.
Publicado no Blog "O JUMENTO"
A ALDEIA GAULESA DA IGREJA CATÓLICA
Portugal, a par de Malta e da República da Irlanda são as aldeias gaulesas da Igreja Católica, o que resta de uma Europa que se libertou da sharia e das fatwas de um clero que insiste em valores como a castidade, a sexualidade limitada à reprodução e à sua própria castidade. À Igreja já pouco importa a vida pois os seus “porta-vozes” não oficiais já nem condenam o aborto clandestino, ou a ineficácia da lei pois com os voos low cust irlandeses e portugueses vão a Londres num pé e voltam no outro, o que importa é manter a lei como símbolo dos seus valores.
A Itália há muito que não obedece ao bispo de Roma, a Espanha onde o último cruzado governou para lá da ditadura portuguesa já se libertou do domínio da Igreja, resta ao Vaticano salvar o que pode de uma Europa que já não obedece ao Papa, que não reconhece à Igreja o direito de consignar os seus valores nos códigos penais. A hierarquia católica joga em Portugal uma boa parte do que resta de uma Europa que já não existe, somos a derradeira aldeia gaulesa de uma Igreja que resiste.
O que seria da hierarquia da nossa Igreja se daqui por uns dias se tivesse que apresentar no Vaticano a informar que Portugal já não é o que era, que os portuguesas além de beberem menos vinho, ouvirem menos fado e já não levarem os videntes de Fátima muito a sério ainda tiveram o desplante de declarar a independência do seu código penal em relação aos ditames da Congregação para a Doutrina da Fé? Como seriam tratado os nossos generais da fé se tivessem que informar o Santo Padre que tinha perdido a batalha, deixando cair um dos poucos bastiões na Europa?
O referendo deixou de ser uma discussão em torno da vida para ser uma luta sem quartel em que se tenta salvar o simbolismo de uma lei ineficaz mesmo que isso seja conseguido à custa de muitas vidas. Para o nosso clero é mais importante manter uma lei pelo que ela representa enquanto símbolo dos seus valores do que pelas vidas que de facto não salva.
Antes de mais felicitações. Incentivo-o a continuar este blog, pela simples razão que é uma forma de fazer ouvir a voz do autor e também, dar voz aos que não podem ou não sabem manifestar-se.
Cheguei aqui por ter linkado um outro blog de minha autoria, o que agradeço e retribuirei. Mas saúdo-o a partir do Notícias d'Aldeia que, tal como o seu, tem como universo um local pequeno, no meu caso muito pequeno mas, como poderá constatar, assumiu um papel importante e interventivo na denúncia e luta contra uma série de crimes, ambientais e económicos que por aqui, gente pouco escrupulosa, vai cometendo.
Ou seja, os blogs podem e devem desempenhar um papel importante na construção social.
Fique pois com os meus parabéns pelo primeiro ano, e esperamos muitos mais.
Cpts
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